Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.    

Salmos 139:7-10 

Algumas descobertas da física são difíceis de serem entendidas. A mais recente teoria das cores, por exemplo, informa que a cor que vemos em um objeto não é a que ele possui, mas sim a que o objeto impulsiona para fora, ou seja, a cor não absorvida é a que enxergamos. Se compreender teorias sobre nossa realidade física pode exigir desapego de compreensões prévias, muito mais desprendimento é preciso para lidar com a realidade espiritual. Racionalmente, talvez seja difícil conceber que algo pode estar presente em todo o espaço. Ao ler os versos indicados conseguimos acessar a descrição do salmista. Entretanto, por desafiar a lógica, esses versos só são entendidos pela via do coração e não pelo uso exclusivo da razão. Desse modo, perceber a realidade espiritual divulgada pelo salmista implica em adotarmos uma disposição nobre e livre de concepções rigidamente construídas.

 

 

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