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Dr. Peter Chamberlem

Um dos mais conhecidos nomes associados com os primeiros batistas do sétimo dia foi o do Dr. Peter Chamberlem, médico pessoal do rei e posteriormente também do rei Carlos II. Ele escreveu extensivamente sobre medicina, saúde pública, e reformas sociais e econômicas. A lápide do seu túmulo dava a data de sua morte como sendo 1683 e dizia que ele tinha guardado o sábado durante mais de 32 anos. Isto situa a sua adesão ao sábado por volta do ano de 1651. Em um de seus últimos escritos. Do ano de 1682, ele reivindica a posição de ser o primeiro a empreender o resgate da instituição sabática, mas esta posição, sabe-se hoje, não é muito correta. Oscar Burdick afirmou dele "era um ancião de fortes convicções, mas não muito preciso nas afirmações históricas".
 
Uma das ações mais extraordinárias do Dr. Chamberlem a favor do sábado foi a sua participação em debates em 1659, que ocorreram na "capela de pedra", ao lado da Catedral S. Paulo em Londres. Jeremiah Ives falou contra o sábado e a favor do domingo, enquanto que o Dr. Chamberlem, Thomas Tillam, e Mathew Coppinger falaram a favor do sábado. Ives escreveu o Conteúdo de seu debate no livro "Domingo, e não sábado" que foi endereçado aos "crentes em Cristo", especialmente aos que se encontravam "escravizados pelo sábado judaico", e mais particularmente àqueles de Colchester. A sua menção de centenas de pessoas assistindo o debate demonstra quão amplo era o debate sobre o assunto nesta década.
 
Antes que terminasse o debate da "capela de pedra" a casa dos comuns (parlamento) apontou uma subcomissão, para estudar "como acabar com as reuniões dos quakers, papistas... e os introdutores do culto judaico" (que muitos historiadores interpretam como os cristãos que cultuavam a Deus no sábado). Alguns batistas do sétimo dia ainda em comunhão com outros batistas tiveram problemas e alguns foram até expulsos por suas convicções a respeito do sábado do Senhor.