Thomas Tillam

Outra pessoa envolvida no debate da capela de Pedra foi Thomas Tillam de Colchester, uma cidade distante 45 milhas a nordeste de Londres. Registros relembram que em maio de 1656 Tillam requereu de Oliver Cronwell e do conselho de Londres um lugar para congregar em Colchester. Como o conselho tinha boas informações a respeito de Tillam, recomendou ao maioral de Colchester, que provesse um bom lugar para Tillam e seu grupo se reunir. Este fato demonstra que as igrejas, mesmo independentes da Igreja da Inglaterra, ainda dependiam do Estado para suporte. Tudo indica que lhes foi cedido uma construção paroquial para suas reuniões.
 
Em 1657 Tillam publicou um livro intitulado "O sábado do sétimo dia, encontrado de novo e celebrado". A obra é importante por duas razões: 
1a.) Faz referência à carta mencionada em conexão com Saller, que é o primeiro documento concreto a respeito de congregações guardadoras do sábado em Londres;
2a.) Duas versões do mesmo livro demonstram que Tillam estava modificando sua maneira de pensar.
A edição primeira proporcionava suporte para ambas as práticas, a guarda do sábado e do domingo, declarando que ele esperava que o povo aproveitasse as oportunidades e privilégios que o primeiro dia ofereciam para o culto a Deus. Na edição posterior ele declarou o seu equívoco de atribuir tantas qualidades ao primeiro dia como dia de culto, e pronunciou-se contra a comunhão do pão e do vinho no domingo, advogando que esta deveria acontecer no sábado. No segundo livro ele admite reuniões de culto no domingo, conquanto não interfira com o trabalho da pessoa.
 
No final da década Tillam adotou posturas fanáticas, foi preso, e depois com o nome invertido "Mallit" foi com seus seguidores para Heidelberg, na Alemanha onde fundou uma igreja com práticas radicais.